sábado, 16 de agosto de 2008

E eu? Qualquer coisa que não cinzas.
Não-saber soa como morte, e na verdade é o Existir latente. Aceito minha ignorância gradativamente pra me sentir menos só... funciona.
'Inda de maneira mais eficiente quando ela incomoda e tortura sutilmente. Eu busco. Qualquer coisa que não cinzas, qualquer coisa que agora só se mostre por sinais tortos e eu abraço qualquer divinidade sugerida e me agarro a tudo que não seja imposto, mas que seja capaz de fornecer esboços de respostas ainda assim.
Semana passada foi o fim de tarde que coloriu o céu de três tons de azul.
Hoje é o som das pessoas festejando lá fora e o fato de não me fazer sentido: se a vida couber num instante de batuques, que sejam dionisíacos.
Não são.
Hoje, é a minha quietude.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

6 meses depois

Agora há mais sombras que luz pela sala e não é ninguém que me invade. Quem se ocupa de mim é justamente o escuro, enquanto vontade e busca de uma outra claridade, sem vínculos físicos ilusórios-porque-solitários. Me move enquanto ânsia pelo que É. Dá certeza de que essa claridade se opõe por completo a si mesmo devido somente ao lugar onde a Ânsia borbulha. E quer saber?! Em mim, borbulha no corpo inteiro.
Escuro sempre foi causa de inquietação.