sábado, 12 de setembro de 2009

Explode minha cabeça em dor,
pois que não tenho deixado frequentemente minha voz gritar.
É que sigo em descompasso com tudo fora de mim,
e aí eu sigo em pedaços.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Em resposta

Já de você, me lembro a partir de tudo que é amargo.

E falso.

Que sejam mechas vendidas em farmácia, ou sensualidade pretensiosa, que de tão mísera e artificial não serve nem para ser captada sutilmente:

Tem que ser dita e reafirmada, para que sua pessoa não passe despercebida.

Exatamente como uma prostituta, que lhe tem valor atribuído apenas em favor de seu possível uso - como nada digno de ser fim em si mesmo.

A você associo tudo quanto já me dera pena.

Associo todas as já lidas palavras mal-escritas, que mostraram que se perder nem sempre é caminho para desprovidos de qualquer perspicácia.

Continuo esperando que o abraço dela se situe lá, meramente detrás do teu tempo.

Que você fique fora do meu.

E sua existência, fora de todos.