terça-feira, 18 de abril de 2006

E aí eu acordei e vi que não tinha mais 15 anos e por um momento, pareceu que só eu sabia.
E o dia começou infeliz, junto com as decepções e as descobertas que têm me perseguido... só que agora eu encontrei motivos que superam isso tudo.
Sabem, muita gente vê amor como aquele amor que leva duas pessoas a se casarem, ao ciúme besta, por aí. Agora eu entendi que não é bem isso.
Amor é quando você se sente extasiado ao saber que o outro tá feliz e quando mesmo com a distância, é possível cuidar um do outro e sentir o que está acontecendo.
Ele se dá quando duas pessoas se conhecem mesmo, parece que podem ler pensamentos. Quando você sabe que a maior chance é que ele termine casado com outra, mas sabe que você não vai ter saído da sua vida e sorri.
É eterno. Altruísta. Incentiva amor próprio e incentiva o sonho, não a resignação.
E eu achei que tivesse perdido isso. Nah. Meu amor de verdade é outro.
Começou há 7 anos atrás e me arranca sorrisos até hoje, felicidade, intensidade. Força. Não demanda entrega, porque já é por si só.
E passa tranquilidade, trazendo graça e indiferença para a minha decepção... é muito maior que isso, que eu. Incrível como uma das minhas maiores conquistas não foi construída só pela minha pessoa.

Bom, feliz aniversário pra mim.
Não foi fácil chegar até aqui, principalmente por eu sempre ter tido um caos e solidão por dentro.
E não foi fácil não perder minha identidade.

terça-feira, 11 de abril de 2006

Soundtrack: Oswaldo Montenegro, "Entre uma balada e um blues"

É, desculpem o sumiço...
Acontece que estou cansada, não tanfo fisicamente, mas cansada das pessoas.
Por vezes de mim.
Nunca esperei tanto por um feriado, pra ter a chance de sair um pouco daqui e ver quanta coisa vale mais a pena que viver pela vontade dos outros.
Não que eu precise de sair da cidade para entender meu pensamento, mas preciso de um tempo para colocá-los de volta no lugar e ver que eu não estou errada.
(Eu já teria morrido por dentro há tempos caso tivesse.)
E não que eu viva completamente pela vontade dos outros.
Mas todos vivemos um pouco, sim, por que EU iria fugir disso?
Por mais que eu consiga às vezes, indo contra a vontade de todo mundo e acreditando em todo-mundo-sabe-o-que.
Nem isso diminui meu cansaço agora.