quinta-feira, 3 de maio de 2007

"Direta. Sem atemporalidades...

... e só não digo sem subjetivismo porque aí não seria eu dizendo.
E o que quero dizer, agora, na verdade, é sem propósito. Arte(?) pela arte. Escrita pela escrita. Saudade por si, em si.

Não ligo pro que você faz, só tenho medo de você ter fugido e ninguém me dito nada. (Duas semanas... duas semanas!). Sinto falta da tua pessoa.
Encaremos os fatos: não sou deste mundo e nem você.
Preciso te falar pra ver Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera, porque ninguém mais me deixa extravazar, ninguém entende! Aliás, nada garante que você também deixa... mas é você o raro absoluto dentro de mim. Então, garanto eu. E me entrego.
Em meio a sonhos interrompidos, Nietzsche e cartas de amor não sei de você, só que é tudo você. Sim, nunca te disse que você é um sonho? É um sonho e é meu... porque jamais compreendi ou soube o rumo dos meus sonhos, e sempre fui fascinada por eles. Queria tocar.
Além do mais, o mais profundo de mim sabe que, eventualmente, vou sonhar tudo de novo. Vou sonhar você de novo... é só aparecer e dizer "oi" que te mostro.
É Nietzsche por... pelas versões e distorções, por não deixar claro nenhum existencialismo ou metafísica e acabar sendo esse tanto de sei-la-o-quê que adotei de uma forma ou de outra. Adotei o "Ciclo do Mesmo", um niilismo aqui e ali...talvez numa tentativa implícita de te achar, porque te adotei como saudade. Por si, em si.
Queria que o telefone não tivesse tocado pra eu acordar. Nessa altura, queria que você não tivesse me tocado prá acordar acabando o que mal começamos naquele dia.
Que fôssemos uma mera questão estética. Que não soubéssemos de nós mesmos."

2 comentários:

kleine kaugummi disse...

Sabe, natqueeuadoro, meu amado ñ leu Nietzsche. Eu, a pragmática das pragmáticas, q morro por Saramago, puf!, amei assim, esse homem sem letras.

Esse homem q viaja e leva o meu coração com ele pra passear. E eu q fico aqui, casca oca, esperando-o sorrir no portão.

Das dores da saudade, nunca entendi nenhuma. Agora as sinto, quase-sempre. Antes havia só um corte, de onde palpita uma dor de pai q se foi, mas agora sim é que conheço essa maledeta dor morna. Dor de espera, duma certeza de que ele volta, ah, volta. [E é tão cheia desse meu odiado talvez, essa dorzinha.]

Acho q tudo isso é "aprontamento" do moço destino, nós dando mais tempo pra nos fazermos belas pro baile.

Vai, apronta-te, querida, hás de me ensinar a dançar !

=*

cLi disse...

Olá, Natália!!!
Que bom que gostou do blog!!! Bem, como deve mesmo imaginar, sou bailarina e estudante universitária de filosofia. Você dança somente o clássico ou outros tipos de dança também?