E eu? Qualquer coisa que não cinzas.
Não-saber soa como morte, e na verdade é o Existir latente. Aceito minha ignorância gradativamente pra me sentir menos só... funciona.
'Inda de maneira mais eficiente quando ela incomoda e tortura sutilmente. Eu busco. Qualquer coisa que não cinzas, qualquer coisa que agora só se mostre por sinais tortos e eu abraço qualquer divinidade sugerida e me agarro a tudo que não seja imposto, mas que seja capaz de fornecer esboços de respostas ainda assim.
Semana passada foi o fim de tarde que coloriu o céu de três tons de azul.
Hoje é o som das pessoas festejando lá fora e o fato de não me fazer sentido: se a vida couber num instante de batuques, que sejam dionisíacos.
Não são.
Hoje, é a minha quietude.
Dissonância cognitiva
Há 5 anos
6 comentários:
"Hoje é o som das pessoas festejando lá fora e o fato de não me fazer sentido: se a vida couber num instante de batuques, que sejam dionisíacos.
Não são.
Hoje, é a minha quietude."
Ainda bem que eu tenho você pra falar por mim.
E ah, eu te amo. Muito.
Natália, acabei de ler esse texto por acaso, no blog da moça aó em cima. E fiquei tão encantada com essa delicadeza toda, com esse lirismo presente nas suas linhas que passei pra ler mais um pouco de você. Poucas leituras ultimamente me foram tão surpreendentes e agradáveis quanto a sua.
Parabéns pelo que vc semeia aqui.
Beijos :)
linkado desde já....adorei o blog...
já é uma espécie de vício...
ai.
eu?
qualquer coisa - até cinzas.
bonito aqui.
já chega se impondo com esse layout, ui.
:)
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